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Resumo
INTRODUÇÃO: O trabalho de conclusão de curso abordou sobre os fatores interferênciais na protetização de amputados transfemoral e transtibial. OBJETIVOS: pesquisar sobre a biomecânica no amputado de membro inferior e a análise de sua adaptação visando identificar os fatores que interferem na protetização. METODOLOGIA: Analisados 14 pacientes, onde 09 são do sexo masculino, a idade variou de 45 a 67 anos com média etária de 56 anos e 05 são do sexo feminino com idade variando de 48 a 67 anos e com média etária de 57.5 anos, todos tendo sofrido amputação de membro inferior e que foram tratados no Laboratório de Órteses e Próteses – LOP em Volta Redonda, elaborado um questionário para análise de marcha com próteses, contendo vinte perguntas fechadas preenchido pelo próprio autor. RESULTADOS E DISCUSSÃO: etiologias mais comuns são vasculares e traumáticas. Obtivemos 50% dos casos amputações abaixo do joelho e 50% acima do joelho. Verificamos um aumento na utilização de próteses modulares por proporcionar facilidade para corrigir o alinhamento protético. Dentre os encaixes protéticos o tipo KBM é o mais utilizado na amputação transtibial. O joelho 3R15 é o mais utilizado na amputação transfemoral. O pé articulado tem sido o mais utilizado dentre os pacientes analisados. As queixas mais comuns de dor são na base inferior da patela, côndilos femorais, ísquios tibiais e virilha. Quanto a independência funcional 50% anda com auxílio de 02 muletas e 04 pacientes com independência total demonstrando que a prótese permite o retorno a vida social e ao trabalho. Em relação a qualidade de vida 10 (77%) pacientes fazem uso de suas próteses mais de 100 metros no seu uso diário. Quando ocorre alteração nos pontos de pressão os pacientes relatam que começam a claudicar, passando a não transferir o peso para a prótese. Quando o coto sofre hipotrofia os pacientes passam a deslocar o peso para minimizar a dor no contato com o encaixe protético. A falta de força muscular faz com que o paciente sinta a prótese pesada e até dores na perna sadia. Não houve dado significativo em relação a alteração na biomecânica da marcha. Em relação ao desequilíbrio durante a marcha, o que mais me chamou a atenção foi a necessidade de muletas segundo os pacientes permitir maior segurança durante a marcha com prótese. CONCLUSÃO: a protetização no amputado de membro inferior é eficaz, com boa aceitação e que necessita de profissionais capacitados para análise e acompanhamento da reeducação da marcha e da função devendo ter maior cuidado na confecção dos encaixes, uma preparação adequada do coto de amputação, que devemos nos preocupar com a força muscular e condicionamento físico destes pacientes e componentes cada vez mais leves e funcionais com maior retorno de energia. |