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Resumo
A ACESSIBILIDADE ESTRUTURAL PARA OS PORTADORES DE DEFICIÊNCIA EM UMA INSTITUICÃO DE ENSINO SUPERIOR NA CIDADE DE FORTALEZA- CEARÁ; ROCHA, Francisca Carneiro Liberato;
Palavras-chave: Portadores de Necessidades Especiais; Inclusão Escolar; Barreiras Arquitetônicas e Ambientais; Acessibilidade.
RESUMO
INTRODUÇÃO: A acessibilidade auxilia na inclusão social, e deveria beneficiar a todos os tipos de indivíduos, o que é uma boa justificativa para que as Universidades ou Instituições de Ensino tenham um bom acesso. No dias atuais, é preciso também eliminar todos os tipos de barreiras para assim melhorar o acesso dos deficientes e minimizar assim os preconceitos, ampliando a possibilidade de crescimento pessoal e profissional destes indivíduos. Para muitos, o desafio agora é democratizar esta educação de forma, a estabelecer uma educação superior inclusiva, onde todos tenham o mesmo direito perante a sociedade. OBJETIVOS: A NBR 9050/2004, surge com a de estabelecer critérios e parâmetros técnicos a serem observados em projetos, construção, instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos às condições de acessibilidade. METODOLOGIA: Este é um estudo descritivo, transversal, de natureza qualitativa que buscou analisar a infra estrutura e as barreiras arquitetônicas impostas pela instituição de ensino superior, com relação aos deficientes. A unidade amostral foi uma instituição de ensino superior que atua há oito anos no mercado da educação na cidade de Fortaleza Ceará, fornecendo dentre vários cursos de graduação, o de fisioterapia. Foram analisados rampas, escadas, corredores, banheiros, salas de aulas, estacionamento, acesso à cantina, biblioteca e auditório entre os meses de março e abril de 2007. Para coleta dos dados utilizou-se uma câmera digital marca sony cyber-shot DSC-P93A e a seguir comparou-se as estruturas físicas da instituição, com a NBR 9050. O estudo foi submetido e aprovado pelo CEP/FIC. RESULTADOS: Os resultados mostram que há falhas em relação às barreiras arquitetônicas e ambientais do campus para todos os portadores de deficiência (visual, auditiva e física) em graus variados, principalmente nos banheiros, biblioteca, rampas e estacionamento. CONCLUSÃO: Diante disto, os dados apontam para a necessidade de investimentos em acessibilidade, bem como a incorporação dos conteúdos teórico-práticos da disciplina de ergonomia no curso de fisioterapia. No momento inicial, recomenda-se adaptações ergonômicas no ambiente para beneficiar a todos os portadores de deficiência que estudam na referida instituição de ensino superior.
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