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Resumo
PEREIRA, Daniel Santiago; FILHO, José Maria da Silva
e-mail: daniel@fgduque.org.br
INTRODUÇÂO: Apesar de todos os avanços nas áreas biomédicas, a amputação continua sendo utilizada como opção terapêutica em situações traumáticas e de doenças. Insucessos e limitações de transplantes e reimplantes tornam a utilização de próteses uma forma adequada de se proporcionar ao paciente à capacidade de ser independente, readquirindo sua auto-estima. Durante o processo de reabilitação, além da marcha em ambientes externos, deverão ser ministrados os ensinamentos necessários a mudanças de decúbito, bem como atividades laborais e da vida diária com o uso da prótese, conferindo ao paciente a autonomia para seu desempenho funcional. A fisioterapia aquática a partir do treinamento com um dispositivo protético, mostrou-se eficaz na melhora funcional e adaptação para uso de prótese definitiva no paciente amputado transtibial unilateral submetido na fase inicial do tratamento (FILHO, 2006). Assim, espera-se que a reabilitação do amputado consista, não somente na adaptação de uma prótese, mas, fundamentalmente, na recuperação funcional, readaptação profissional e na reintegração social do indivíduo. OBJETIVO: Este trabalho tem por objetivo verificar a adaptabilidade do amputado transtibial do terço médio direito ao uso de prótese durante seu reingresso a vida social e profissional. METODOLOGIA: Foram utilizadas 5 (cinco) pré-proteses durante a adaptação do paciente, que foi acompanhado entre setembro de 2006 a setembro de 2007, sendo feito correções em vícios de marcha durante este período, e submetendo o paciente a hidroterapia com o uso de prótese. RESULTADOS E DISCUSSÂO: Verificou-se que durante o período de 12 meses houve redução significativa do coto, sendo necessário a confecção de uma nova pré-prótese a cada novo resultado. O coto iniciou com uma circunferência de aproximada de 44 cm, chegando hoje a 33 cm de diâmetro, sendo que esta circunferência foi atingida até o mês de fevereiro de 2007. O paciente pôde voltar normalmente às suas atividades rotineiras a partir de fevereiro de 2007, quando após sucessivas seções de reabilitação e treino de marcha, o mesmo voltou a realizar atividades apícolas como: revisão do apiário, beneficiamento de cera, e colheita de mel. CONCLUSÕES: Diante dos resultados obtidos verificou-se a eficiência da fisioterapia e hidroterapia como modalidade complementar, para sucesso na reabilitação da marcha, bem como a utilização de novas pré-próteses sempre que necessário para uma bom retorno do paciente a vida social e mercado de trabalho. |